6 erros de decoração de ambientes e como não cometê-los
Decorar e mobiliar cada ambiente da nossa casa é uma tarefa que nos entretém e nos enche de orgulho a cada etapa finalizada, não é mesmo? Porém, muitas vezes se torna uma missão difícil quando, sem querer, acabamos cometendo erros de decoração que comprometem a funcionalidade e a beleza dos cômodos do imóvel — o que pode, inclusive, representar mais gastos e tempo dedicado para aperfeiçoar cada canto.
Pensando nisso, reunimos neste post os seis exemplos mais comuns de equívocos para que você possa evitá-los e deixar a sua residência com cara de lar, doce lar. Confira!
1. O “parece ótimo”, mas é uma peça desconfortável do mobiliário
Deixar-se levar apenas pela aparência estética de um produto é, sem dúvidas, um dos maiores erros de decoração de ambientes. O motivo? Simples: é imprescindível fazer o teste do toque ao comprar algo que você vai usar para sentar, deitar ou caminhar sobre, para saber se ele atenderá às suas expectativas e necessidades.
Somente o bom e velho “parece ótimo” não é o suficiente, pois como diz o ditado, você pode acabar levando gato por lebre. Por essa razão, sempre confira a textura, a maciez e a adaptabilidade ao seu corpo ao adquirir colchões, estofados, tapetes, carpetes, entre outros itens.
2. Tema excessivamente na moda
Um deslize que também acontece muito é quando você não resiste à tentação de comprar algo apenas porque está na moda. Entretanto, com o tempo, a peça em questão cai em desuso e o que antes era o destaque do ambiente se torna um estorvo.
É por isso que é tão importante ter em mente que o design de interiores e a arquitetura, assim como o mundo fashion e o da publicidade, lançam com frequência algumas tendências sazonais que logo são substituídas.
Logo, é essencial analisar se realmente vale a pena adquirir algo muito temático, visto as altas chances de ele se tornar ultrapassado. O ideal é levar em conta seus gostos pessoais e o estilo que mais se encaixa com eles. Dessa forma, você sempre terá peças atemporais no seu lar.
Para te inspirar, reunimos quatro estilos que conquistam cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Veja:
Estilo industrial
O industrial tem uma pegada moderna aliada ao visual cru dos galpões norte-americanos que, entre os anos 1950 e 1960, foram transformados em apartamentos e lofts na cidade de Nova York. Por conta disso, esse estilo é marcado pelos tons terrosos, o cinza cimentício e o cinza metálico.
Acessórios decorativos também nunca faltam, principalmente quadros, vasos e estátuas. Quanto aos móveis, eles trazem linhas retas e formatos mais retangulares. Além dessas características, esse estilo possui os revestimentos em destaque, em especial os de tijolos aparentes.
Estilo escandinavo
O estilo escandinavo, por sua vez, mescla o melhor do minimalismo com um toque de verde no lar. Justamente por isso, você vê uma otimização dos espaços com móveis multifuncionais e mais baixos para aumentar visualmente o comprimento das paredes.
Enquanto isso, os detalhes que se destacam nos cômodos são os vasos, hangers e mini estufas com plantas. Além disso, a paleta de cores abusa de tons frios, como o branco e o cinza, para favorecer a iluminação natural.
Estilo clássico
Já o clássico se encaixa com quem valoriza o requinte e a beleza dos detalhes. Inclusive, esse é um dos motivos que explica a presença de móveis rebuscados e com adornos nas portas e gavetas; obras de arte e telas milimetricamente posicionadas; estofados de camurça; luminárias suntuosas e uma paleta de cores neutras, como os tons pastéis.
Estilo retrô
Por fim, o retrô é o estilo dos apaixonados pelo passado e os detalhes decorativos que marcaram época. Alguns exemplos são: móveis laqueados, altos e com os pés à mostra; eletrodomésticos e utensílios coloridos (panelas, cafeteira, liquidificador); estofados em camurça e couro; e uma rica diversidade de adesivos e papéis de parede.
3. Pintar todo um ambiente sem testar a cor antes
Outro erro comum é pintar um cômodo com uma cor sem testá-la previamente. Já pensou revestir as superfícies do recinto de verde musgo e o local se tornar abafado, ficar escuro ou, pior, causar um contraste acentuado com o mobiliário e as peças decorativas? Seria frustrante, não é?
Mas você deve estar se perguntando: “como vou fazer isso sem comprar o galão de tinta e aplicá-la nas paredes?”. Bem, graças à tecnologia isso já é possível!
Para se ter ideia, há diversos aplicativos para smartphones (Color Smart, Simulador Suvinil, Coral Visualizer, entre outros) que te permitem selecionar um determinado tom e simular como seria se ele fosse aplicado em um determinado local. Uma mão na roda, não é verdade?
4. A compra do estilo de vida que não é o seu
Comprar coisas que representam um estilo de vida que não é o seu? Quem nunca? Na afobação de deixar sua casa como você sempre sonhou, é comum não resistir ao impulso e se deixar levar pelo que está na vitrine, nas páginas de revistas, nas imagens em blogs e por aí vai.
Acontece que todos esses produtos ficam muito bem nos ambientes que são mostrados. Já ao “copiar e colar” a ideia na sua residência, nem sempre é possível alcançar o mesmo efeito.
Portanto, já sabe: ao ver aquela varanda adaptada para yoga e exercícios de crossfit ou aquela sala de TV com um televisor que mais parece uma tela de cinema, se faça as seguintes perguntas e reflita sobre as respostas para cada uma delas:
- Eu realmente vou utilizar esses recintos como deveria?
- Eles terão serventia para o meu perfil e gostos pessoais?
- Há espaço suficiente para adaptar e deixar determinado cômodo igual ao de outro imóvel?
5. Abarrotar seu ambiente de objetos
Sabe aquele ditado que diz “menos é mais”? Pois bem, pena que muita gente não o coloca em prática. Prova disso é que os ambientes de diversas casas acabam ficando com excesso de informação.
Como se não bastasse, isso ainda compromete a circulação de ar, dificulta a limpeza do ambiente, torna o espaço visualmente menor e dificulta a locomoção das pessoas. Por isso, fuja desse equívoco!
Entretanto, não confunda as coisas: evitar que sua casa fique cheia de objetos não significa deixá-la sem nada ou sem graça. Quer dizer que você pensa e repensa sobre o que realmente precisa. Assim, os cômodos se tornam mais funcionais e otimizados para o seu conforto e comodidade no dia a dia.
6. Tapetes muito curtos
Por fim, não podemos deixar de falar dos tapetes, que são tão essenciais para aumentar a sensação de conforto e aconchego nos ambientes, especialmente naqueles dias mais frios. Ao comprá-los, não considere apenas questões como tecido, cor e formato. Procure analisar primeiro o tamanho deles.
Lembre-se de que uma das funções desse tipo de peça é a demarcação e divisão de espaços, principalmente em ambientes conjugados, como sala e varanda, sala e cozinha, entre outros.
Portanto, fora os 15 centímetros que devem permanecer abaixo dos sofás e poltronas, sempre escolha modelos na proporção 1/2 do cômodo. Dessa forma, eles não vão cobrir todo o local como um carpete, nem vão ficar pequenos demais — o que passa uma sensação visual de tapetes inadequados ao canto em que estão.
Agora que você já sabe quais são os principais erros de decoração, nada de cometê-los mais, hein?! Afinal, sua casa merece o melhor. E se você tem alguma dúvida ou outros exemplos de equívocos, deixe seu comentário!
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